O tempo passou...
O tempo passou,
E corri em busca do sol,
Mas perdi-me em vão na noite escura...
Procurei o sol,
Parti á sua procura numa manhã gélida de Inverno.
Atravessei as montanhas e desertos do meu pensamento,
Para morrer novamente de fome e de frio.
Ao morder de novo o anzol da ilusão,
Experimentei o sabor desta nova morte lenta,
Que me mantêm ancorada no porto da minha saudade,
Que tão persistentemente me amarra.
O meu corpo balança,
Ao sabor das ondas que me envolvem,
E experimento o sabor continuo do sal no meu corpo,
Que marina de igual forma ao sabor do tempo.
Vejo então o sol nascer a todas as manhãs,
Mas ao encontrar este sol, encontrei também a saudade.
Da saudade que se põe, nas noites escuras,
E ai permanece desde o crepúsculo até ao primeiro raio de sol.
Só lamento, não ter a capacidade de apreciar a lua,
Aproveitar a sua luz pouco reveladora,
E construir uma manhã taciturna,
Que me envolva da doce leveza.
E corri em busca do sol,
Mas perdi-me em vão na noite escura...
Procurei o sol,
Parti á sua procura numa manhã gélida de Inverno.
Atravessei as montanhas e desertos do meu pensamento,
Para morrer novamente de fome e de frio.
Ao morder de novo o anzol da ilusão,
Experimentei o sabor desta nova morte lenta,
Que me mantêm ancorada no porto da minha saudade,
Que tão persistentemente me amarra.
O meu corpo balança,
Ao sabor das ondas que me envolvem,
E experimento o sabor continuo do sal no meu corpo,
Que marina de igual forma ao sabor do tempo.
Vejo então o sol nascer a todas as manhãs,
Mas ao encontrar este sol, encontrei também a saudade.
Da saudade que se põe, nas noites escuras,
E ai permanece desde o crepúsculo até ao primeiro raio de sol.
Só lamento, não ter a capacidade de apreciar a lua,
Aproveitar a sua luz pouco reveladora,
E construir uma manhã taciturna,
Que me envolva da doce leveza.